Deputados do Paraná aprovam mudança na cobrança de taxas de processos judiciais

  • 03/12/2025
(Foto: Reprodução)
Governo envia 12 projetos, em regime de urgência, para ALEP Deputados estaduais do Paraná aprovaram em segundo turno, nesta quarta-feira (3), uma reformulação na legislação estadual sobre custas judiciais. A proposta foi apresentada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que argumentou que a legislação sobre o assunto estava defasada frente à virtualização dos processos e novas práticas digitais. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp A proposta sugere a concentração das custas principais no ajuizamento, determina o recolhimento das custas complementares antes da sentença e reorganiza a metodologia de cobrança no cumprimento de sentença – com exceção dos casos de cumprimento voluntário. O TJ argumenta que a mudança moderniza o fluxo processual, reduz paralisações e otimiza recursos humanos e administrativos. Na proposta, o órgão apresentou uma análise técnica que indica que, dos mais de 208 mil processos que recolheram custas em 2023, 73% teriam redução ou manutenção do valor com a nova sistemática. "A reforma proposta não apenas moderniza e racionaliza o sistema de custas judiciais do Paraná, mas também garante sustentabilidade financeira para expansão dos serviços judiciais, com base em dados concretos de evolução da arrecadação e da despesa. Trata-se de medida essencial para viabilizar a estatização, ampliar o acesso à justiça e cumprir os preceitos constitucionais de eficiência e celeridade", diz a desembargadora Lídia Maejima, presidente do tribunal. Confira alguns exemplos de valores que mudam com a proposta: Recurso de apelação: sai de R$ 386, para R$ 512; Agravo de instrumento: R$ 193 para 387; Ação privada penal: R$ 55 para R$ 950; Tribunal de Justiça do Paraná disse que está apurando o que causou o erro. RPC LEIA TAMBÉM: Polícia: Suspeito de matar norte-americano em hospital de Curitiba era amigo da vítima e foi encontrado com as mãos sujas de sangue Vídeo: Celular explode durante troca de tela em assistência técnica Entenda: A pouco menos de um mês do Natal, 10 toneladas de panetone são roubadas e caminhoneiro é feito refém Opiniões divergentes entre deputados A proposta gerou opiniões divergentes entre os deputados. Requião Filho (PDT), da oposição, encaminhou voto contrário e definiu a proposta como inconstitucional. Segundo ele, a proposta retira da Assembleia a capacidade de votar o aumento, autorizando a presidência do TJ a atualizar, corrigir e reajustar custas por decisão própria. O líder do Governo, deputado Hussein Bakri (PSD), afirmou que o "dispositivo do projeto prevê quatro anos de reajuste automático de 0,1%, em acordo com o CNJ, e foi pedido da presidente que fosse mantido; depois cessa e volta a ser discutido". O presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), esclareceu que a proposta não retira prerrogativas do Legislativo e que se trata de um processo de estatização do Tribunal de Justiça. Curi destacou ainda que o projeto relativo às custas extrajudiciais, que trata sobre as taxas cobradas pelos cartórios de serviços notariais e de registro, será discutido em outro momento. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/12/03/deputados-do-parana-aprovam-mudanca-na-cobranca-de-taxas-de-processos-judiciais.ghtml


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